O crack tem sido apontado como uma das drogas mais avassaladoras para o cérebro humano, com poder de causar danos irreversíveis ao sistema neurológico. A droga aumenta em 50% a morte dos neurônios, segundo um estudo desenvolvido pela USP - Universidade de São Paulo.
De acordo com o estudo, o aquecimento dos dois componentes que formam o crack, o éster metilecgonidina (Aeme) e a cocaína, também aumenta consideravelmente o risco de dependência química.
O objetivo da pesquisa foi mostrar que o crack destrói 50% mais neurônios do que a cocaína, por exemplo.
A droga, feita de pasta de cocaína, bicarbonato de sódio e água, tem um potencial devastador no usuário e leva à dependência mais rapidamente. Segundo os pesquisadores da USP, o resultado da pesquisa aponta que a morte de neurônios nos usuários de crack leva, no longo prazo, a uma predisposição maior à demência e outros problemas cognitivos.
Na maioria dos casos, esses problemas se tornam mais evidentes com o avanço da idade do usuário, pois há uma acentuação da perda neuronal.
Como acontece o efeito:
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